sábado, 2 de junho de 2012

Quem sabe?

Desde aquele dia eu fico me perguntando como seria se eu te visse de novo, se eu olhasse no seu olho novamente. Será que eu perderia toda está força acumulada nestes tempos em que esteve invisível? Será que eu permaneceria com a mesma força ou me sentiria mais fraca do que de costume? Será que tudo voltaria a ser a mesma coisa ou o que passou apenas passou? Será que foi bom? Será que tu vens amanhã às quatro como sempre haviamos combinado? Será que eu vou estar ocupada demais pra te atender? Ou será que você não irá bater a minha porta pelo menos até às sete da noite? É confuso né? Tudo isso que andamos passando ultimamente. Tantas pessoas surgindo na minha vida e você vagando por aí com outras pessoas surgindo na sua. Mais a te desejo tudo de bom. Mais quando te ver quero te dar um abraço bem forte, quero que você me rodopie ao ar e diga que tudo ficará bem. Mais esquece. Sonho bobo, não? Não, são sonhos de uma menina. Infelizmente, estes sonhos o vento não leva, ficam intactos aqui com a saudade. Já sei o que vou fazer: vou deixar a dor entrar, sentar com ela na mesa da varanda e obsersar a paisagem linda, iremos conversar sobre muitas coisas, ela me fará derramar muitas lágrimas. E para um bom longo período de conversa farei uns biscoitos, oferecerei um chá ou um café quente com bastante açúcar para adoçar as palavras. Quem sabe assim não será mais sereno os pensamentos, mais calma pra alma. Quem sabe assim ela - a dor - não torne-se minha amiga e me faça um carinho. Um carinho meio bruto mais pelo menos com uma raíz fincada ao solo.

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