quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Não me leve a mal,
mas peço que não carregues um punhal.
Dramas não nos levam a lama.
Pro sono acabar, vamos pra cama.
Seja leve e agradeça em sua oração.
Permaneça questionável e seja louvável.
Por amor não me leve a mal,
eu só quero permanecer longe desse arraial.
É pequeno, mas não me faz bem.
Não me pergunte o que minha alma tem!
É o meu drama!
Sejas fiel a mulher que ama.
Milagres acontecem por aí.
Enquanto isso, vou vivendo por aqui.

       Eu não sabia muito bem o motivo por eu estar vivendo. Aí ficava e, ainda, fico todas as manhãs me perguntando isso. Principalmente, quando cometo algum erro. Depois paro e penso no que eu estava fazendo em excesso pra acabar acontecendo o contrário. A cada gentileza forçada, a cada pará-brisa que me deixava enjoada. Meu Deus, eu me pergunto, aonde é que eu estou ou o que estou fazendo? Não, não é arrependimento. Isso é questionamento. Questionamento à respeito do que está bom pra mim, do que eu nasci pra fazer. Que vento devo escolher. Futuro não brinque comigo. Destino, você está intimado a soprar a meu favor. Assim, te peço, por favor? 
Era um sorriso simples do jeito do seu olhar.
Ela vivia olhando.
Andava conversando.
Seus segredos vivia guardando.
As dores da vida iam amenizando.
O coração ia batendo.
A alma socorrendo.
E de acordo com o tempo,
ia se perguntando por que estava vivendo?
Até que o tempo respondeu,
que ela precisava ir escolhendo.
Um dia pela manhã, ela iria ficar sabendo
que por amor, ela estava quase morrendo.
Mas, por fim, ser amada,
era só o que ela estava querendo.
Chegou mansinha, quase como uma leve brisa.
Deixou a manhã mais bela com aquele sorriso.
Permaneceu sincera e colaborou com a conversa.
Intacta diante dos seus sonhos.
Restabeleceu caminhos e
deixou sombras frescas pelo caminho.
Despertou os desejos de conhecer
mais sobre a vida.
Sentada em uma mesa e
olhando pro nada.
O assunto era as manhas de fazer sacanagens.
A comédia era que o tempo estava passando.
A ironia sempre foi que falaram para olharmos o futuro,
mas esqueceram de nos avisar que o passado volta.
Força é uma coisa que
não podemos definir.
Fé é o que o cego tem ao acreditar naquilo que não vê.
Segredo é o que eu guardo nas entrelinhas.
E a você, eu brindo, pelo fato de não permanecer calado.

Meu sorriso futuro!

       Eu quis montar uma felicidade, pela qual não sabia que existia em mim. Sabe... Ando aprendendo que todas as coisas boas cooperam para o bem daqueles que não ficam sentados à espera permanente da beleza ou seja mais lá do que. Acredite! Neste novo ano, só quero permanecer constante, estranha, pensativa. Mas em contrapartida, quero correr atrás das minhas coisas, tentar traçar algumas metas e realizá-las. Egoísmo seria se eu deixasse o meu futuro de lado só pensando no passado. 

        Hoje permaneço tendo saudade daquilo que não fui, mas agradeço pelo que sou. Se você acha que eu sou falsa, fingida ou coisas desagradáveis, não posso fazer nada. Pra você que é meu amigo e me conhece de verdade, digo apenas que agradeço pela amizade. Para quem se faz, o agora colabora. Para quem quer viver, o mundo joga os ventos contrários a favor. Para quem é sensível, a vida reserva uma decepção e, também, muito amor no coração. 

       Pra você que é estudioso, o futuro é contraditório demais. Pra você que é feminista, machista, bem politizado de direita ou esquerda. Notícia desagradável: sempre teremos as mesmas discussões. Vou guardar algumas opiniões. O pessoal do grupo LGBT continuará sofrendo preconceito. As mulheres continuarão sendo consideradas "sexo frágil". Posto que, o tempo passa muito rápido demais, mas o ser humano não se desenvolve na mesma medida. 

       Coração, coração! Vamos velejar, usar um belo chapéu e escolher uma bela roupa. Ser feliz com o que importa e perceber que o número de vagas - em tudo - é menor do que o número de pessoas na fila. Até quando permanecer sendo chata, julgada, separada, morta por dentro e chorona por fora? E se você não percebe de quê e pelo quê é feito, como conseguirá definir o que quer pra daqui a pouco? Não sei o que estou descrevendo nessas entrelinhas. Talvez, verbos e mais verbos; palavras e mais palavras. Ou quem sabe, o que eu quero ser mais o que eu quero ser. 

      Eu só precisava de novas perspectivas de vida. Necessito de alma bem vivida. De passar mais tempo com pessoas mais velhas, sair mais com meus amigos e escolher melhor o que vou fazer. Ao invés, de ficar deitada no sofá esperando a próxima novela começar. Fútil. Se não fosse por uma coisa, é real. Parabéns a mim, a você e/ou a nós que queremos ser felizes e realizados pessoalmente. 

domingo, 5 de janeiro de 2014

Não só porque me fizestes assim, vida.
É essa minha necessidade de querer fazer parte da vida.
É essa minha urgência em querer acabar
com o que não condiz com os meus pensamentos.
É essa minha vontade de ser mulher,
sem precisar de salto alto ou um homem
pra provar o quanto posso ser amável ou silenciosa.
É essa minha necessidade de abrir o meu coração por inteiro,
e se for pela metade, não tem "menina-mulher".
Te darei respeito e como um gesto de volta,
quero apenas o teu respeito.
Não sou a mais esperta em questão de comédia,
nem a mais romântica em questão de amores.
Ou digo, ou não digo.
A felicidade de uma criança,
a idolatria de um patriota,
a confusão de uma adolescente,
a solidão de um coveiro,
a felicidade de um casal,
o amor de pais.
Há algo maior no mundo que se compare a isso?
Amém! Acho que não!
Vou ali buscar minha caneca de café.
Tomarei e não dormirei.
Por seguinte, tentarei arrumar a bagunça dentro de mim.
Já, já venho pra comer aqui.