Uma Garota Estranha



Oi, eu sou uma adolescente como você, que sofre por amor e que mesmo assim continua amando. Eu sou uma adolescente, assim como você, que é ansiosa, que come chocolate para acalmar os nervos, ou melhor, os ânimos. Eu sou uma adolescente, assim como você. Só que, você não é como eu, por que eu não sou igual a você. Como eu sou? Eu sou confusa, histérica, medrosa, corajosa, covarde. Uma imbecil, melancólica, que deseja e, ao devido tempo, nada.

Antigamente, na minha vida tinha uma amiga que costumava me chamar de estranha. Eu agradeço por isso. Sinceramente, antes estranha do que comum. Antes estranha do que qualquer outra coisa. Talvez seja, por isso, um dos motivos que me fazem ser como sou. E, novamente, como eu sou? Eu tenho o costume de planejar e não fazer acontecer. Tenho a realidade de gostar mais de escrever, em certos momentos, do que sair por aí.

Outras horas, simplesmente, me alimento de pensar, ler, ouvir uma boa música, de conversar com meus amigos. Mais eu amo, amo fielmente, um belo sorriso. Até mesmo, por que eu gosto de ficar rindo. E, principalmente, das piadas idiotas. Não sei, algo deixa-me leve, quando eu sou eu mesma. Já cheguei a me importar demais com o que pensavam, mas fui deixando minha vida de lado. Não mudei totalmente, mas não continuo a mesma. Afinal, uma garota estranha, é estranha todos os dias.

Pensamento de uma Garota

Ser uma garota não é a coisa mais difícil do mundo, mas também não é a mais fácil. Ser uma garota e pensar, mas pior é escrever o que pensa. Talvez seja uma forma assustadora, mas criativa de dizer o que acha do mundo. Ou talvez, que sabe, uma forma de fugir um pouco do mundo para criar o seu próprio mundo. Um mundo aonde nada seja superficial, por que é o mundo dela criado. Sorrir quando se quer chorar, aguentar uma mini dor de parto todo mês (cólica), aguentar ver a pessoa que você gosta longe. E pensar no que ela poderia estar fazendo. Ser a garota mais torta e sentir-se meio estranha. Mais estranha no meio de tantas. Pode ter certeza que no futuro você acabará encontrando-se. Aliás, quem sabe você não encontre-se aos 17 anos. Crescendo, sendo várias formas, criando várias formas. Sei lá, andar meio largada e bonita quando for necessário. Ser o que você quer quando quiser ou ser o que os outros querem mais só quando você quiser. E não limitar-se tanto, não seja tão cruel com o início da sua vida. Opinião formada, mas respeita a dos outros. Por que os outros são os outros e, mesmo assim, continuam a fazer parte da sua vida independente do que aconteça em sua vida ou na vida delas. Gosto de ver o reflexo da digitação quando escrevo, Mostram a agilidade dos dedos de acordo com a minha mente à medida que penso. Tudo vai e vem e nem sempre seremos os mesmos. Democracia em alguns "submundos" é apenas questão de imaginação. Criar é a melhor forma de trazer um mundo novo ao mundo já existente. Talvez este seja o pensamento de uma garota, nunca saber o que se vai ser, quando tudo se exige saber. Sendo que o melhor a saber é deixar acontecer. 

Amar-se não é egoísmo, é uma forma de dizer eu estou aqui, pode contar comigo. Aprender a amar é uma forma digna de saber o que o inesperado pode trazer. Amar talvez seja a descoberta entre a espera e significa. Amar-se em primeiro lugar, é apenas uma forma de aprender a compartilhar.Talvez uma forma de seguir direções opostas, e mesmo assim continuar a escrever a sua história. Não é que seja à toa. É que é o pensamento de uma garota, dar-se assim o nome ao pensamento do que está querendo ser expressado de dentro para fora. Dar-se este nome não por que é isso ou aquilo. Dar-se este nome por que sou eu que estou pensando na forma exata de escrever o posso á medida que minha consciência pode ir além. Ei, coração já pensou em sorrir hoje?

É tempo de estabelecer metas e alcançá-las, de crescer e não esperar nada. Há não ser que seja do futuro, do destino. Mas é mais compreensível quando não se sabe o que será de você. 

Amar-se para aprender a amar, quando amar-se saberá amar.

Para ser melhor, basta ser apenas você mesmo.

Com licença

Com licença, vou passar, vou sorrir, vou me divertir. Com licença, hoje eu quero sonhar, me permitir. Com licença, hoje eu quero sair. Sair de dentro de mim. Sair pra qualquer lugar onde o lema seja felicidade. Reciprocidade. Talvez, quem sabe, em algum lugar por aí exista um "vou te amar", um "vou ser feliz". Com licença hoje eu vou viver.

Está menina...

Já ouviu "era uma vez", já ouviu que tudo iria mudar, que o mundo era perfeito, que ele batia na tua cara sempre que necessário. Já ouviu que nada é para sempre. Já ouviu que as coisas nem sempre serão como ela quer, como ela deseja, como ela sonha. Que, às vezes, é preciso trazer tudo o que pensa para a realidade. Está menina já quis por muitas vezes esconder-se de Deus. De si mesma. Das pessoas. Das coisas. E o que mais a assustava era o modo como ela mesmo era diferente e continua sendo. Mais parece que hoje ela está mais adaptativa a estás mudanças da vida. Até mesmo por que ela é a mudança. É, realmente, esconder-se foi um erro. Pois, por um determinado tempo, o tão sorriso que era constante. Passou a não ser mais. Mais está voltando à tona. Está é uma menina incomum, fora de série, que sorrir, que sonha, que muda, que transforma, que cala. E que, principalmente, faz o "era uma vez" fazer parte da realidade dela à qualquer forma. Até mesmo as questões contraditórias. Acho que está menina sou eu.

RESOLVI FAZER ASSIM

Hoje eu resolvi deixar a dor ir embora e, caso, ela quiser entrar que entre mais fique por um curto tempo. Por que hoje, nem que seja só hoje, eu quero sentir-me bem, feliz, sem dor alguma aqui dentro. E, é assim, que tem que ser. Que eu tenho que seguir. Ninguém nunca vai poder tirar ou observar o que tenho aqui dentro. Para entender-me é tocando, é vivendo, é querendo realmente não saber o que estou pensando. Gosto de ser incógnita. Acho melhor do que sair contando a minha história. Tenho o objetivo de colocar o meu vestido florido, soltar meu cabelo e deixar ele voando ao vento, andar descalça ou de rasteirinha. Mais eu espero andar pela rua, ou pelo quarto, ou pela sala. Sei lá, qualquer lugar. Qualquer lugar que eu possa pensar. Talvez um parque aonde eu possa levar um lençol e estender pelo chão para deitar e ler. Talvez eu leve uma almofada para o apoio a cabeça, mas penso que no momento não haveria nada melhor do que isso. Inúmeras vezes penso em fazer isso, mas falta-me tempo. Nas muitas vezes coragem. Mais eu preciso criar para poder ir aonde eu penso, para sentir-me livre. Para, assim, aprender a ouvir o que o meu interior está querendo falar. E pode crer que é muita coisa. Muita coisa mesmo. Meu coração está precisando ser reinventado e reconquistado, mas por Deus e pelas pessoas certas. Vou arriscar-me com está ideia, pode ter certeza. 

Em algum momento da sua vida irá parar para pensar que tudo vale a pena, mas quando não existe marcações para empatarem a nossa vitória. E a nossa vitória depende apenas da gente, mas nem sempre é importante vencer. Perder nos ajuda a criar um certo amadurecimento. Por que de alguma forma estamos sofrendo uma perda. Alegrias e sorrisos continuam. Aliás, a vida não para.

"Vou sorrir"

Não sei mais acho que na vida sempre há está coisa de mistura de sentimentos. Não sei por que mais a vida tem um lema: "nada acontece por acaso". Não sei por que mais eu tenho um lema: "vou sorrir". Não sei por que mais na vida no esgoto só fica quem quer. Não sei por que mais a vida faz algumas coisas faltarem. Talvez o destino seja moldar o destino. Talvez o destino seja esperar. E se não vier, guarde isto: "mudo de acordo com as estações". Guarde isso: "coloco minha blusa, visto meu short e faço meu coque. Nada melhor que o meu destino". Não sei por que mais coisas inusitadas irão acontecer. Não sei por que mais não sei o que fazer. Não sei por que mais não irei fazer nada. Nã sei por que mais meu lema é: "vou sorrir."

Alguns problemas quebraram a minha bússola, ou seja, estou perdida. Mais, hei, quem disse que não podemos nos guiar pelos sentidos, pelas intuições. Não sou comum e sou mais que simplesmente gostos ou opiniões superficiais. Sou incompleta e me completo por aí. Sou doida e me mantenho em vários momentos. Sou eu, mas nem sempre a mesma. Me visto de outras coisas. E lugares tornam-se rotinas, mas os dias são diferentes.

Da forma!

Da forma mais absurda que existir quero aprender a ser feliz, quero aprender a deixar acontecer. Da forma mais estranha, alegre. Ou da forma mais sem modo que puder existir eu quero, eu pretendo aprender a ser eu mesma. Mesmo quando estiver em falta. Aliás, quem disse que quebra-cabeça nasceu completo.

Meu amor, aprendeu a voar!

Lembro-me daquele dia com perfeição, conversamos e entramos em comum acordo, aí o tempo foi passando, as coisas foram se arrumando sozinha, passei a ficar mais tempo no meio daqueles gosto pra não sentir você tão vivo aqui dentro. Passei a rir e, sinceramente, as gargalhadas eram misturadas a dor e a alegria de um amadurecimento. Isso aconteceu e acontece de fato.

Aliás, estou bem. Não tanto quanto gostaria. Mais os amores aprendem a voar. Amar não é um sentimento de obrigação, é um sentimento espontâneo que apenas nasce de onde menos esperamos. E quanto mais corremos atrás dele, menos o veremos e sentiremos. Sabe o que é? É que, ultimamente, bateram na minha porta quando abri não tinha ninguém. Mais quando olhei pra cima observei uma caixinha linda.

A cor da caixinha era uma mistura muito doida de azul com branco e uns enfeites. Os enfeites eram de pássaros, todos os tipos. E borboletas também, uma mais linda que a outra. Ah, mas como era linda a caixinha. Em volta dela a fita de presente era envolvendo a caixinha em um círculo logo abaixo havia um nó, a fita era linda. Ela tinha sete cores diferentes. Cores sensíveis e amigáveis. Me identifiquei com aquilo. Magnífico.

Daí, meu amor, eu aprendi a voar. Aprendi também que não é obrigação. Que sou do mundo. Não sou eterna e o que me faz ficar é a forma como ama, como as pessoas agem, como eu me vejo na situação. Daí, meu amor, eu percebi que posso tirar as melhores coisas. Daí, meu amor, eu passei a ver cores sensíveis dentro de mim. Daí, meu amor, eu aprendi a voar. Daí, meu amor, eu vi que amar é amar. Não importando-se da forma como se ama, desde que ela não seja egoísta. Daí, meu amor, eu aprendi a voar. Daí, meu amor, eu passei a me amar.

Não é que esteja esperando sentada na varanda. Por que, simplesmente, isso me desgastaria demais. Resolvi esperar de uma outra forma, apenas vivendo. Deixando-me viver. Deixando-me sorrir. Deixando-me livre. Assim, como os pássaros resolvi ir pro sul e fazer algumas curvas. Essa história de andar reto nem sempre agrada. Acho que, meu amor, é momento de amadurecimento. Assim, posso dizer: "meu amor, aprendeu a voar!".



Depois de amanhã

Resolvi amar a minha maneira, a esquecer e lembrar do que foi comprovado, de qualquer jeito todas as manhãs acordarei com tudo em forma de lembranças na minha cabeça. Imagina só: logo pela manhã. É, realmente, o começo dos dias estão em escassez de sorrisos. Vou ser estúpida da forma mais inexata, mais difícil, mais estranha. Sinto-me diferente, às vezes, e isso é normal. O que não é normal é a forma como as coisas ocorrem. Mais elas são relativamente naturais, significativas.

Meus sonhos mudaram de forma, quero alguém que ame meus sonhos e haja naturalmente comigo. O amor é como fogo: arde sem ver, começa como faísca e esvai-se pelo ar como um vento que tudo envolve invisivelmente e calmamente. Mais creio que a forma mais clara de me entender é tocando ou não tocando. Não é apenas o superficial. Dizem que tento ser o melhor de mim. A realeza está dentro do "depois de amanhã".

Não estou louca, mas também não estou normal. Estou devidamente nos lugares aonde eu deveria estar. Aonde eu posso chegar a escrever sobre si no geral, estou aonde posso ser contrária ao comum. Não é astigmatismo, que trata-se de vistas embaçadas, mas de curvas que estou fazendo. Ou pelo menos, procurando fazer. Acho que um dia você parará para ler isso e tentará entender. Tentará captar a forma do olhar.

Mais aí estarei vivendo, tirando a palavra "perder" do meu vocabulário. Mexendo e revirando tudo que se é possível transformar por dentro da alma. Não é apenas a forma como se chega a sentir. Mais o prazer de estabelecer mudanças que com o tempo e calma se fizeram necessárias. Não esquenta estou dançando balé na vida real.

Estou usando roupas às avessas, estou observando menos o luar, mais a minha essência. Estou colocando mais palavras nas linhas do que nos meus pensamentos ou em meu coração. Elas estão claramente saindo. E, por incrível, que pareça estou livre. Livre do não sentir. Livre do não querer correr. Apenas andar. Pular. Aprender a fazer pliês. Um dia chegará a me ver, a me observar em cima de um palco. O palco da vida. Aonde estaria rodopiando diante de pessoas e não mais apenas na sala da minha casa. Escondida. Pensando. Tentando esclarecer meus pensamentos. Um dia tudo isso ultrapassará os limites.

Por que viver ultrapassa qualquer entendimento, como diria Clarice Lispector. Vá treinando menina, vá vivendo. Pegando pelo ar mesmo o que o coração nos deu. Por que ele entra através de nossas respirações diárias. As conquistas veem com o tempo. Enquanto isso, dançarei.

Fato comprovado!

Hoje de coração agradeço a cada murro em ponta de faca, cada desilusão, cada palavra não dita. Na verdade, um dia desses li um texto de um blog que adoro, nele dizia que não é nem princípe, nem sapo, nem meu. Apenas do mundo. Isso faz toda a diferença, por que eu também de uma forma reta que procura fazer curvas desnecessárias para o crescimento me faz pertencer ao mundo. Isso é exato. Isso é real.

Lembre-se aonde houver um fato comprovado, haverá um coração abandonado. Haverá pessoas querendo ocupar, mas deixe o tempo resolver e sem comparações ou decepções pelo que poderia ter feito ou deixou de fazer. Aconteceu por que tinha que acontecer. Estou à procura de qualidade e com a quantidade não importará. E por quê?

Por que não é isso que me forma. É quem está do meu lado por querer, sinceramente, estará. Plenamente. Completamente. Sem precisar de regras, apreços, valores ou comparações. O que é pior que interesse? É o interesse pelas coisas erradas. Isso é certo.