quinta-feira, 14 de abril de 2011

Basta a você saber se quer viver ou não ...

Tenho a habilidade de compreender as pessoas de uma maneira diferente das normais. Uma vez uma amiga minha falou que eu sou compreendida numa equação contrária a das pessoas normais, visto que eu sou uma pessoa normal. Ser estranha ou considerada estranha já é rotineiro. Mais isso compreendemos com o tempo.

A maioria fala que a vida é difícil, que temos momentos em que nem queríamos pensar em existir. Mais pensa comigo, como seria o mundo se você não existisse, se nós não existissemos?! Put's iria ser uma monotonia do caramba considerada sem a menor dos defeitos, mas considerada pela lógica a pior de todas as maneiras para si viver. Talvez no decorrer do parágrafo não tenha conseguido entender o que quero dizer, mas espero que tenha entendido o que queres sentir.

Quando ao nascermos se todo os nosso roteiro de vida viesse escrito tudo seria bem mais fácil, pouparíamos tempo pensando no que devemos escolher, fazer ou no que será nosso amanhã ou até mesmo no que iremos fazer daqui a pouco. Mesmo tendo a única certeza: que morreremos no final. O fato de estar com o sangue quente, a alma fora do transe normal, com os pensamentos em desordens.

Pois é, a vida não vem com manual de inscrição, a alma não vem com convicção. Os nossos pensamentos não vêm formados, os nossos documentos nunca estão prontos, as coisas nunca saíem do que jeito que queremos. Porém, só saiem quando somos determinados. Uma vez o escritor Konrad Adenauer disse: "todos vivemos sob o mesmo céu. Mas ninguém tem o mesmo horizonte". Pare e pense.

Todos nós temos o mesmo DEUS, o mesmo céu, mas não possuímos o mesmo horizonte. O mesmo destino. As probabilidades de permanecermos o mesmo de hoje amanhã são mínimas. Mas não abasteça a alma com pequenas atitudes, não amargure o coração com sentimentos que nunca deram certo. Apenas olhe-se no espelho e fale assim: "Heey, irmã de alma! Vamos nos dar bem hoje e todos os restos dos dias que temos adiante na vida. Podemos fazer isso hoje?" 

Talvez seja um modo de pensarmos em como podemos agir com a vida. Enfim, não é o que se lê e, sim, o que se vive que demonstra o modo como vivemos a vida. E mais uma vez, digo: "Hey, filhos de DEUS, querem viver na escuridão ou permanecer na luz de um dia de melodia infinita. Aonde os sonhos não tem fim e nada acaba. Aonde somos capaz de sentir como a vida é de verdade. Aonde saberemos o verdadeiro conhecimento sobre vivência?" Basta a você saber o que quer.
É incrível ...

Como o nosso prazer pela vida aumenta a cada dia que passa. Um dia a mais, um dia a menos. Tudo acontece nos momentos que menos esperamos. É incrível os movimentos que podemos fazer com as nossas mãos, os sentimentos que podemos sentir, as palavras que podemos dizer, o que podemos pensar, como podemos falar com o nosso inconsciente, as nossas atitudes diante o espelho, as nossas expectativas perante o mundo mesmo nos decepcionando.

É incrível o modo como nos jogamos no mundo para amar ou ao menos sentir isso pelo menos uma vez. Haja sensibilidade para demonstrarmos o que sentimos pelas pessoas. É incrível como podemos realizar os nossos sonhos ou descobrir que eles são traiçoeiros com a gente, como podemos ser amigos e inimigos, imitadores ou originais. O mais incrível ainda é a capacidade que o ser humano tem de se reinventar a cada dia que passa.

Como podemos ser num tempo amorosos e no outro completamente frios? Como podemos ser completamente tontos de não viver a vida? Como podemos ter tantas perguntas e nenhuma resposta? Não sei a resposta para nenhuma destas perguntas. Apenas sei que tenho que viver cada dia a minha maneira, sem tentar mudar um ou outro.

Duas crianças podem movimentar-se pelo mundo com a inocência intacta até um certo momento, depois o resto acaba sendo o resto. Tais crianças não duraram a vida inteira na mesma idade. A melhor parte de tudo isso é que mesmo errando temos as oportunidades de descobrir as pessoas a cada dia que passa. Não sei se é perda de tempo está aqui escrevendo, movimentando os meus dedos entre teclas que completaram cada letra formando uma palavra dos meus pensamentos. Mas de uma coisa eu sei: eu tenho que continuar assim.

Posso não ser feliz em certos aspectos, mas sou em outros e nada pode tirar isso da mente humana. É incrível o modo como estou escrevendo isso, o mais incrível isso é que no decorrer da leitura deste texto você absorveu algo incrível que fez ontem e que pode melhorar hoje. Aproveite a vida.. Ela te convida a viver.

quarta-feira, 13 de abril de 2011


Dentro de nossa própria casa podemos enxergar o amor que nossos pais tem um pelo outro, o conselho que um irmão(a) dá para o outro, as recepcções de família que são sempre calorosas, o "bem-vindo" dos amigos que soa verdadeiro, as festividades dentro de sua alma, o abraço acalorado da sabiência de pessoas consideradas perto de você.

Para sentirmos isso não precisamos de nada mais do que o acolhimento, do que à liberdade, a expressão que um dá ao outro, os abraços que te fazem se sentir segura, as palavras que te faram entender uma parte do mundo, os privilégios de conhecer os sentimentos, novos pensamentos. No amor, na história, na idolatria, nas expectativas nada é mesma coisa. Todos os dias são novas histórias, novos acontecimentos que lhe trazem felicidade ou surpresas.

Uma vez o meu pai me falou que o medo pode lhe trazer duas coisas: coragem ou covardia. Por fim, perguntou qual você prefere? As respostas não sei dá, assim como os movimentos das minhas mão são involutários. O seu cérebro é o único sistema do seu corpo que funciona independentemente dos outros órgãos ou sistemas, pois comanda todos os outros. A razão se movimenta através dele e o coração também. 

Mais basta a gente decidir qual dos dois queremos seguir. Em tempos remotos a razão se qualificaria como um envoltório da definição do caráter do homem, que a emoção seria apenas mais um sentimentos grotesco que não ganhamos e perdermos exatamente nada. Enfim, siga apenas seus princípios que você saberá por onde andar e pra onde ir.

"A vida é um presente que vem uma caixinha pequena, para este presente ser aprimorado com o tempo basta tentarmos compreender a definição da palavra viver." (Aryadine Dutra)

terça-feira, 5 de abril de 2011

A FLOR E O CACTO ...


A flor age pela emoção. A flor faz acontecer e não pensa. Mesmo se decepcionando continua com sua beleza exterior e, principalmente, a interior mais viva e limpida do que nunca. Ama como se não houvesse decepções do passado, vive como se não houvesse o amanhã, respeita como se não a desvalorizassem. Chora sem vergonha de ser ela mesmo ou do que vão falar. Grita nos extintos mais selvagens e nem pensa em machucar a quem lhe machuca. É fiel a quem menos se espera ser. Tenta se liberta das visões rispidas, não gosta de regras banais, muito menos de ser contrariada.

A flor sempre ao final de alguma decepção ela procura um mar de rosas. Tem certeza que depois da miséria, ou das tempestades sempre virá algo melhor. Acho que a flor tem que passar se entender melhor, compreender que um dia ela prometeu que não deixaria nada tirar o sorriso dela, mas está deixando isso acontecer. Agora, ela está aprendendo a viver no mundo do cacto.

O cacto é uma planta do deserto que não sabe se definir, há não ser pelos métodos seus ao mostrar os próprios espinhos. Nem sempre as coisas nascem de acordo com as regras. Nem sempre o mundo a permite falar. Nem sempre as pessoas aprenderão a compreendê-la, mas tenha certeza uma coisa: agora a flor está entrando no mundo do cacto, vendo como ela se sente realmente. Mesmo vivendo com algumas pedras ao redor.

As coisas estão acontecendo por algum motivo que nem mesmo ambas sabem explicar, mas sabemos que o hoje é apenas o hoje, amanhã ambas podem se reinventar. Pois, o mundo as dá o direito para isso e para escolher o futuro do destino. Talvez, o livre-árbitrio seja para modificar um pouco o futuro de ambas. Uma quer arriscar até naquilo que pode ultrapassar os limites, a outra modifica algumas coisas da própria vida.

O cacto sabe os limites do mundo real, a flor não vive com limites. O cacto respeita as regras, a flor as modifica. A flor corre riscos, o cacto "foge" deles. A flor gosta do saber viver, o cacto do saber ouvir e aconselhar. A flor vai até o fim mesmo se ferindo e o mais impressionante é que mesmo se magoando ela levanta como se não tivesse se magoado. O cacto se modifica a cada dia, vai se reinventando passo a passo para respeitar os próprios limites, mas o impressionante é que ela não consegue impor limites para as próprias palavras.

Agindo uma pelo verso da outra, a flor inconsequente, o cacto pé no chão. A flor cantaró-la pelo mundo, o cacto vai falando. A flor vai mostrando que pode e que consegue, o cacto tem uma face para proteger-se de si mesmo. A flor gosta do inusitado, o cacto gosta de manter-se na beira. A flor gosta das quietudes, o cacto gosta das aventuras. A flor move-se como uma brisa, o cacto vai de acordo com o vento. Mas quando é para ir contra ele a personalidade aflora-se e ninguém é capaz de conter suas palavras.

"Aceite o cacto como és, que a flor já és aceita. Não tente mudá-la, o cacto é livre à maneira dela. Se realmente a flor considera o cacto sua amiga, então, não tente mudá-la. Pois, assim o cacto sempre será verdadeiro. Se realmente houver amizade, as coisas acontecerão com o tempo. Insista no certo, o cacto tem o dom de fazer o certo."