terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Buscando, implicante, ingênuo e findou

Buscando à paz, 
O vento trás, 
Que bem que faz.
Assim, vem por trás, 
Consolando o nervosismo
Que outrora foi sagaz.

Implicante é o meu amor
Com sua maneira de amar.
Não que padecia.
Você era confuso demais.
E é real por um pouco mais.

Entrou, enganou e mentiu.
Sem perceber, sem notar
Passou confuso.
Assim, como a flor que murchou 
A razão se findou.

O mundo de Cinderela!


Não conta com a desgraça,
Mas dê valor na graça.
Nesse jogo tive que aprender a ser ligeiro,
Como no fogo que apaga o bombeiro.

Sabe a tal da aquarela?
Define a exuberância do mundo.
Hoje em dia dentro de uma panela.
Sabe a tal da cor?
Morreu perguntando pro mundo
Aonde está o amor.

Sei aonde isso vai dar
Por isso quero me adiantar
Pois, aqui na reciprocidade é o seu lugar
Na química, o estado fundamental
Faz parte da absorção de energia,
Mas como humana
Não ligo pra essa de “contagia”
Pule a janela
Largue de viver nesse mundo de Cinderela.


Só não demore...

Só não demore a perceber
Que o responsável por seus movimentos é você.
Só não demore a dormir, 
Pois à noite não é um ir.
Só não demore a reconhecer
Que o seu esforço é uma parte de você.
Só não demore a cair.
Só não demore a vir. 
Só não demore a ir. 
Só não demore a entender, 
Que a maior parte do meu romance
Pertence a você.


Caramba! Só tenho 17 anos e vejo minha vida passar por mim como se fosse um tudo, e ao mesmo tempo, um nada. Não, não quero frases feitas, um romance parado, uma profissão medíocre, uma amizade falsa, um amor falido, uma tempestade inventada e nenhuma esperança falsa. Sei que assim como você, não estou isenta disso. Mas acredite, como sempre a maioria das coisas que minha mãe diz são verdades, que você não é todo mundo. E, principalmente, que nem todo mundo é você.

Não é egoísmo da minha ou da sua parte sonhar e lutar por isso. Pois, meu pai me falou que pior do que não ser humilde, é não ser verdadeiro. Sim, quero um mundo meu. Se é que já não o inventei, nessa minha mente fértil de adolescente meio que incompreendida em alguns ou muitos momentos. Aprenda o que se vê é o movimento que você pensa. 
Não sei se passou pela sua cabeça em pegar o carro e vir até a minha janela. Fala sério, isso seria sonhar demais. Você fala, fala, fala, fala, fala. Mas não demore a perceber que o que almeja ou o que chegar a ser, não vai ser... Há não ser que você queira realmente aprender, que na vida nem tudo é um belo amanhecer; que nem todo pôr- do-sol é um acontecer; que na vida você tem que fazer acontecer; que os ritmos estabelecidos pra dançar tem que ser seguidos por você. Não reclame. Não pestaneje. Não recue. Não imagine. Vá! Queira conquistar. Sei que é um puro clichê, mas depende de você.

Continuei assim...

Chegou. Bateu à porta. Abri. Entrou. Olhou, pediu dó. Mexeu. Conseguiu entrar. Deixei mexer. Permitir sentar. Disse que ensaiou algumas palavras ao espelho. Sorrir. Respirei. Continuei. Ele disse que sonhou com um mundo melhor. Continuei. Disse que esperava um abraço meu. Continuei. Disse que queria um beijos amoroso. Continuei. Disse que queria uma razão para ir embora. Continuei. Disse que queria ir mais adiante. Continuei. Disse que queria parar de ser egoísta e com a auto-suficiência. Continuei. Pediu paciência. Continuei. Disse que queria por que queria. Continuei.

Mas só continuei... A ouvir, a respirar, a calar, a ficar sentada e por dentro agoniada. Continuei sim. Mas só continuei... A pensar, a interromper os meus pensamentos e, mais uma vez, senti-me sozinha. Continuei sim. Mas só continuei... A ficar quieta, sadia e coroada no disfarce de não deixar perceber que eu estava mais tranquila que o normal. E que percebi que o meu caminho não é mais você!

Sem nome!

Voltou e riu.
Não minto, confundiu meus mais singelos pensamentos.
Qual o dom que Deus te deu?
Nisso, tudo o que você entendeu?
Compreenda, menina: não é sobre o que você recebeu e, sim, sobre o que compreendeu.
Que saco! Que saco! Que saco!
Estás a ser prisioneiro de si mesmo coração, isso é ruim.
Isso é maldoso!