sexta-feira, 8 de agosto de 2014

- Olá, meu nome é Clarice! Prazer em conhecer você! É o seguinte: vou escrever um pensamento meu abaixo e espero que você se identifique:

     Um dia cheguei na Universidade Católica de Brasília sem rumo, apenas pensando se eu havia escolhido o curso certo, se as minhas decisões dali por diante seriam as melhores ou as piores possíveis. Conheci gente nova, faltava menos de quatro meses para eu completar 18 anos. Passei por alguns bocados até me sentir uma verdadeira universitária. E quer saber? Boas experiências tenho vivido. Porque com o tempo passamos a ver que crescemos, que crescer é um mal ou bem necessário. 

     Até um tempo eu dizia que estava cansada, até que algumas pessoas me falaram: "cansada de quê?", "você é tão nova para estar cansada desse jeito". Fui reparando nisso e vejo que é verdade. Estou no auge da minha juventude. Tenho que aprender muito ainda. Mas como já comentei em um texto: "tenho a síndrome da juventude surda". Isso é um defeito, confesso. Mas não há nada melhor do que seguir as nossas regras às vezes. 

     Aí você pergunta: Clarice, como você está hoje?
     
     Como eu estou hoje? Estou com 19 anos, tendo cada dia mais responsabilidade e cada vez desinteresse por algumas coisas. Já sou uma universitária há quase dois anos e pode acreditar que olhar para trás e tentar se convencer de que tudo aquilo transformou-se em histórias boas, é a coisa mais bonita que pude fazer na vida. Vamos descobrindo assuntos que nos movem, a fé que nos fortalece, as amizades que nos acompanham, a família que sempre podemos contar, o amor que nos envolve como mulher. Vamos descobrindo que somos capazes de mais à medida que reclamamos menos das coisas. 

     Ninguém vai bater na sua porta te oferecendo mil reais, uma viagem para Paris ou um ombro amigo. Vamos criando projetos e vendo que... ÔH VIDA! Descobrimos que aquela mulher capaz de mudar a sua própria história está dentro da gente, que não devemos fazer cobranças das pessoas ao nosso redor se elas não fazem o mesmo. Mas que não devemos nos pressionar para sermos felizes. Por que ser feliz não é uma regra da vida, é apenas um sentimento, uma escolha, uma atitude, um momento. Ser feliz é uma coisa que interdepende de nós mesmos, mas não é uma obrigação. 

    Quer sentir-se completo? Compre um quebra-cabeça para montar e complete-o, assim terá algo completo em sua vida. Somos seres humanos, vamos sempre querer mais. E outros nem tanto. Mas ser diferente é uma regra clara. Instigue-se mais. Não ligue para críticas machistas nem para modelos com corpos esculturais. A beleza está dentro de você e cuide-se por fora também, para pode sentir-se bem. Pois, por mais que falem que moda ou gostar de se arrumar sejam coisas um pouco fúteis. Não são tanto assim, além do que se você não sente-se bem quando se arruma ou quando passa ao menos um rímel, então é mentira. 

       Não implore amor, não confunda liberdade com experiência, não pressione-se a querer sempre o melhor. Cobre-se sempre no 220 quando o assunto for bom ou quando for um objetivo verdadeiro. Experimente as coisas. As pessoas. A fé. A confiança. Prove o sabor de conseguir uma coisa sua. Conquiste um amor para chamar de seu. Busque o conhecimento, pois isso ninguém tira de você. Fale o que você tem que falar. Por experiência própria: não fique guardando, isso te sufoca aos poucos por dentro. Decida ser uma mulher por inteiro. Aceite-se. E aceitando-se, o resto irá te aceitar por inteiro.

       Mas se bem que o resto não é tão importante assim, desde que você ame o que já está em sua vida. 

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