sexta-feira, 8 de agosto de 2014


Eu não quero estudar isso.
Eu não quero saber daquilo.
Muito menos que ouvir histórias sobre o mundo.
Minha vida já anda na contramão demais.
Meus pensamentos são como uma fera
arranhando as grades para sair da jaula.
Minhas mãos são geladas
como o corpo de um defunto.
A rua é vazia para poder andar
E pedir aos céus uma companhia.
Ser fã de Deus é um mistério que nos move.
E o mundo continua girando.
Mas não paro de pensar naquele menino.
Oh desgraça!
Isso é o que eu peço em oração:
"Venha até mim,
Alcance o meu coração.
Pois eu quero me ver no
reflexo da branquidão
da sua visão".
Quantas histórias posso formular?
Quantas estórias posso contar?
Quantos amores posso firmar?
Quantos contratos posso desfazer?
E, assim, fazer a minha palavra valer.
A mim brindo por inteiro.
A mim: quero por inteiro.
Com a vida brinco de "morto-vivo".
E com as minhas experiências,
continuo no esconde-esconde.

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