quinta-feira, 18 de julho de 2013

Liberdade de se conhecer

     
         Os meus erros profundos foram às lamentações escondidas. Estás fizeram parte dos motivos que me fizeram afastar-te de mim. Meu coração pretendo entregar ao mundo. Do meu íntimo viver, o mais profundo. Pois, aos santos eu pedi. De prece por prece, compreendi que ninguém irá lutar por mim. Com essa tua doce mania de tentar resplandecer as minhas concepções do dia, para de novo chover.
        
        O povo se cansa, pequena, de tanto pedir. Só não percebem que a liberdade de se conhecer é uma das maiores dádivas que o ser humano pode receber. Os segredos da primeira pessoa do plural são constantes e geram dúvidas traiçoeiras. E aí, você pergunta quem eu sou? E por medo de mudar, cuidou de secar o teu interior. E, assim, ser dura para não poder sentir o amor.

      
        Loucura é privar-se da vida todos os dias, por que um amor acabou. Nestas tuas manias de viver, cabe a ti se conhecer. Aonde eu quero estar, faço de tudo para chegar. Na prontidão, do caminho, escorreguei por estes cantos da vida. Secreta é a raiva fina, mas explosiva. Calma! Quieta-se que com o tempo vêm. Aprendi que isso é normal. Suor é o que você precisa, pois assim, você captará e adaptará tua vida longe desse “tanto faz”. Pois, como diria a música Santa Chuva do Marcelo Camelo: “Nenhum Santo irá brigar por você”. Se você agradecer, ele – os santos - irá interceder. É tudo uma só questão, há de viver. Hei de viver, você há de me ver.

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