quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Nova dança, novas formas, nova Eu!


Cheguei a pensar, consideravelmente, em desistir de tudo o que sou e procurar uma nova face. Mais vejo que isso não é possível, que é duro demais. É duro demais deixar de ser uma pessoa que você foi a vida inteira ou, pelo menos, metade dela de uma hora para outra para procurar novas vestimentas. Por que, simplesmente, as velhas já possuiem suas formas ou não cabem mais em seu corpo. Mais que fique claro, quando as roupas possuem nossas formas. O tempo faz com que nosso corpo mude forma, obrigando-nos a mudar de roupas, sapatos, pensamentos e até mesmo de mudar de si mesmo.

Mais não tem como mudarmos de uma alma para outra, o jeito é praticar balé a vida inteira e ir rodando e fazendo "pliês", girando, ficando na pontinha do pé, pulando. Em algum momento, a sensação de liberdade baterá como vento em seu rosto. Sinceramente, tem horas que para si mesmo você não se basta. Busque mais. A vida é uma busca constante a provas por limites que nos enobrecem, enlouquecem, modificam, transformam bela e lindamente. Para vivermos mais um dia, de um jeito diferente, depende única e exclusivamente de mim.

Rodopie pela sala de sua casa, pule, voe, sinta-se livre. Busque, inconstantemente, a luz do sol. E, talvez, a maior prova de amor para si mesmo seja procurar ser o que ainda não foi, para entender o que é. Nesta, dança os pés ficaram retos, um calo ou outro de vez em quando. Mais nada que não valha a pena.

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