sexta-feira, 27 de setembro de 2013

       Sabe quando você está se sentindo sozinha? Que por mais que seus amigos ou familiares estejam ao redor, eles não conseguem preencher um certo vazio? Não, não é culpa de ninguém. Está culpa é tão somente minha, que mesmo tendo atenção não é o suficiente. Talvez um misto de questionamentos interiores com a descoberta do que realmente sou. Ou ao lugar que pertenço. Acredite se quiser, que nem sempre o mundo é do mesmo jeito. Amanhã não terei as mesmas possibilidades que tive hoje. 
          
          E o pior de tudo é que tenho certeza que não está sendo aproveitado da maneira certa. A maneira que eu deveria me acostumar. Não quero mais sobreviver de pensamentos pequenos. Não quero ser uma egoísta por natureza. Não quero ser duas caras. E se, às vezes, permaneço quieta demais, pode apostar que a mente está mais "barulhenta" do que o normal. Sei... Isso é muito anormal. Mas por que eu deveria ser comum? Ou tentar agir como uma pessoa comum?

          Não que eu esteja bastante velha ou muito amadurecida em questões de personalidade. Mas sei que já passei por algumas experiências que trouxeram-me a inconstância da situação em que me encontro. Ou melhor, não me encontro. A vida tem sido um eterno desencontro de caminhos para mim ou seja lá mais para quem. Sobretudo, preso por sorrisos... E quando estou triste, pode apostar que cada sorriso que dou ou a cada alegria que ganho eu dou um valor imenso. 

           Não querer ser vista como aquela criança do papai que estava no ensino médio há um ano, não é querer demais. Buscar amadurecer sem a necessidade das pessoas estarem se metendo toda hora na sua vida. E, sinceramente, já nem sei mais o que estou escrevendo nestas linhas. Mas insisto que meu drama é por dentro, por que por fora as espinhas continuam a nascer e a beleza na inércia. Ninguém percebe e se percebe, tem medo de falar. 

             Chega... Paro por aqui! 

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