domingo, 23 de dezembro de 2012

Moça Bonita

Isso.
Vai e vem.
Monta e desmonta.
Relaxa, contrai e envelhece.
Aparece, e some.
E sacode a mente.
Por onde tu andas, que não passas mais pela minha rua?
Sem noção. Que bobagem.
Aquela é a rua da tal moça bonita, em que as estrelas são mais brilhosas;
O céu mais intenso em seu azul!
Não vou mais a sua casa, mas na rua eu vou.
Pois, então passe lá um dia!
Não tem como.
Pois, inquieto é o meu coração e
Barulhento é a sua imensidão no quesito ter ânsia,
Para bater na porta de sua casa, mas não para entrar.
Mas para arrancá-la dali, e "dali" partir pro "de cá",
Em tua formosura, confesso a crueldade maciça com meus sentimentos.
Revelo que em tua seriedade,
Pestanejo dentro desse velho coração
Que ainda almeja-te;
Querendo ignorar, mas venho até a ti revelar:
Tu és a famosa moça "de cá"... A minha fiel moça bonita!

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