sábado, 11 de dezembro de 2010






SURPRESAS
                                                            

O amor faz os incompreensíveis virarem compreensíveis de si mesmo, faz com que os brigões tornem-se calmas, faz com que as pessoas ao redor de quem se ama se sintam bem, pois, um se sentindo bem o outro também se sentirá do mesmo modo. Procuram inflingir certas leis abomináveis, procuram entender as questões que os levam a cometer loucuras perdoáveis e perdoar brigas imperdoáveis. São limites que não tem limites de entendimento.

As pessoas simplesmente procuram por isso, simplesmente correm atrás disso, numa medida desesperada de não acabarem tendo a solidão como companheira. A felicidade é como um barco a deriva, onde duas pessoas estão ou mais, elas remão, mas se somente uma pessoa remar não acontecerá nada. Os sentimentos que deixamos no "zero a esquerda", para uns é como se a pessoa por mais que já demonstrou algum sentimento tivesse que todo dia se revelar para a pessoa que diz amar e a cada dia provando que ela não precisa ficar em dúvidas tudo estará certo, outras que por um dia acham que está bom. Qual das duas estão certa? Será que as pessoas amam o tanto que elas dizem amar ? Ou será que não magoam vc pelo fato de serem insensíveis?

Vamos raciocinar as pessoas jogam com o mundo, jogam com a própria vida, o raciocínio lógico nem sempre funciona com os métodos do coração, com as atitudes surpresas que tomamos a cada dia. Precisamos de uma nova surpresa , de novos pensamentos, de pessoas que nos ouçam demais e falem de menos, mas quem derá se as pessoas fossem totalmente como aparentam ser. As pessoas com o tempo passam a se esconder atrás de uma máscara e em vez de contruírem algo ou uma ponte que as levem até o outro lado, contrõem muralhas para se protegerem de si mesmo. "Mas não posso me mostrar pro mundo por que acho que eles não me entenderiam", é assim que umas pessoas pensam, vão continuar pensando, pois, percebem o êxito dos seus erros que aumentam todo dia.

Elas tem medo de amar e não serem amadas, medo de sofrer, de magoar, de fazer feliz por um momento apenas, de escolherem um caminho que pode não lhes dá muita certeza, ou conquistarem troféus que estaram com elas somente por algum tempo e depois pegam poeira, de pegarem numa flor que contenha espinhos, de se exporem para o mundo, com o medo de que eles a juguem mais do que a jugam. Mas tem que perceber que o mundo gira, a catraca não para de rodar, em cada estação aprenderá coisas novas, escolherá novas lembranças, optará por sentimentos. Pois, o ser humano é assim: um enigma que jamais será totalmente compreensível de si mesmo.

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