Talvez eu esteja cansada de momentos repetitivos ou de escolhas feitas a mesma maneira. Talvez eu queira expor mais as minhas ideias mais não sei como. Quero não ter tanta submissão, mas fazer o que se não consigo combater com pessoas. Quero realizar meus sonhos, mas acho que não sou capacitada. Quero amar e ser amada, mas acho que não está na hora.

Penos que sei todas as respostas vem Deus e muda as perguntas. Quero um mundo melhor, mas não sei se ou capaz de fazer isso tudo. Quero arriscar em pequenos ganhos tudo o que tenho mesmo as consequências sendo grandes demais. Mais, às vezes, o medo é bem maior. Quero andar pelos caminhos mais retos e belos, mas os caminhos tortos fazem parte da encruzilhada. Quero realizar meus objetivos e permanecer com a mesma razão.

Quero estabelecer limites para mim mesma, correr atrás dos meus sonhos e não sentir medo. Quero olhar pra trás e dizer "valeu a pena". Quero continuar neste caminho, mas enfrentando o que tenho que enfrentar. Mais chega um momento em que temos parar tudo, observar mais uma vez, calar mais uma vez. Deixamos, então, as pessoas falarem por nós. Calarem a nossa mais pura voz.

Quero mostrar para as pessoas o que meu coração cala, mostrar um pouco mais da razão pela qual luto. Espelho-me em suas vitórias e decepções, quero mostrar por um lado que uma noite olhando as estrelas não é uma noite perdida. O tempo vale a pena, para mim é como mãos abertas nas encolhas. Mostro-me por fomas e sinais expressos, mas não apareço. Tenho o momento certo para me mostrar ou até mesmo para fazer as coisas acontecerem.



Por favor, mostre-me que valeu a pena estar morto nesta cruz, mostre que você é capaz de amar várias vezes, escute o que eu lhe ofereço. Vou continuar aqui mesmo não me vendo. Vou continuar velando o que tenho que velar. Corra para o meu abraço, saia desta escuridão. Suplico a ti, minha criatura, que não tente alcançar a perfeição, mas que tente recompor as próprias vontades. Não esqueças jamais que sou o seu manifesto. A tua vontade.