sexta-feira, 19 de novembro de 2010

 



   O menino pequeno mais tão pequeno que teve que pedir colo a mãe, mas em seu colo ele continua chorando e engolindo tudo o que estava intalado no meio da garganta dele. A mãe estava ficando louca tentando amenizar a dor que ele sentia, pois, não sabia a causa da dor, muito menos do choro. Mais de uma coisa ela tinha certeza: que tinha que ficar ao lado dele de qualquer jeito, à qualquer custo.
 - Ei! Acorda! - Disse a mãe do menino. Mas ele não sabia o que fazer, os caminhos estavam tortos e suas forças tinham chegado ao limite.
  Parece que não importa o tamanho de seu folêgo um dia ele acaba, não o tamanho da sua liberdade um dia ela some, não importa o tamanho dos consumos de suas tristezas, um dia elas serão valorizadas. Não importa os espinhos que esteja fazendo você sangrar, no momento, a tempestade irá continuar da mesma forma, pois, ninguém abandona as velhas formas, as pessoas querem o que não possuíem, acusam sem terem provas, espião sem quererem bondade, escalam para medir forças, escolhem para poderem ser escolhidos, tumutuam-se um em cima do outro para tentar descobrir o que signifca amar. Mas não percebem que acabam exigindo tanto deles mesmos, acabam tentando provar para si mesmo o que não são, que nem se quer notam que o mundo é que está os consumindo, acabando com eles.
   Não interessa a música que está tocando, no momento, e infelizmente à felicidade é uma sensação temporária para quem não sabe enxergar, exagerada para os que não a sentem, invisível para os que se acham superior a ela e eterna a quem realmente se entrega para ela, à felicidade.
   Uma hora a mãe do garoto dana a perguntar o que ele tem realmente. Fica por um tempo calado, sem responder. Do nada o menino levanta do colo da mãe e fala: "Sabe qual a maior maldade do ser humano? Não confiar nele mesmo, mas veja só quem está falando. Eu, um simples menino querendo acariciar o céu e do céu eu venho para o inferno. Pois, quando querem que eu me sinta um lixo, conseguem. Afinal, qual o ser humano que nunca se afundou. Agora, vejamos a realidade inventada de cada ser humano, de cada liberdade. O mundo está me ofertando vários passos, mãe. Estou querendo dá-los todos de uma vez só, mas estou aprendendo, com muito "soco na cara", que pra mim conseguir o sorriso de alguém tenho que me derramar em prantos ... Como se isso ajuda-se alguém e se valorizar. Perceberam, com o tempo, que a beleza natural da vida não está na vaidade humana ou no falatório, está no olhar que não se deu ou no momento em que não se viveu."
  Impressionante como as pessoas podem ser realistas quando elas querem. Infelizmente, nada é desse jeito ou nada é desse jeito. O mundo atrai as pessoas. Não vamos mentir que não precisamos de ninguém, precisamos. Realmente, observe o que lhe está fazendo rir.
  E agora, o "pequeno-grande" garoto estava inteiro, sorriu, pulou, enfim, o "pequeno-grande" garoto recompôs as próprias votades e passou a se amar de verdade como pessoa, soube o que era nem sempre ter razão, ou forçar alguma situação. Descobriu o que realmente é humildade, amor-próprio entre outros.
 
Lembre-se disso:

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver." (Charles Chaplin)

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