quarta-feira, 31 de outubro de 2012

E levei assim!

Olha eu sei que andei meio "avoada" por estes dias, meio zonza e lerdando. Isso é da minha natureza. Olha também andei por ruas erradas, andei errando o caminho até sua casa. Busquei atalhos e, mesmo assim, não consegui chegar no horário. Tive sonhos estranhos. Ando me perguntando o que você é pra mim e o que sou pra você? Confuso não. Eita, paciência fina. Calma, calma. Voltemos pro início. Vou reiniciar. Reiniciei. E é assim: tô amando.

Amando o que sou, o que fui e, principalmente, o que vou ser. Querido, ontem bati em sua porta, estava uma chuva de "arrancar os couros". O céu estava com um ar de solidão, preferi não olhar. Ninguém atendeu, por fim. Fiquei na calçada, com a cabeça sobre os joelhos. Quando dei por mim estava com os olhos fechados, peguei o celular, e de tanto esperar, já era meia-noite. Perguntei-me o que estava fazendo ali exatamente e o sentido disso tudo? Ao levantar-me pra ir embora, na porta aparece alguém gritando meu nome. Ao olhar era você.

Apareceu na porta e me vens, me invade. Vens andando e não pensando. Quando chegou apenas cometeu a atitude de pegar-me e rodar ao vento, olhando em meu olho e dizendo: "é real". Poético, se não fosse por uma coisa: o barquinho tinha afundado. Você não remou, eu remei. Não "é real". Desde, então, tenho guardado comigo que ninguém ama na mesma proporção; a verdade é que nem sempre, pelo fato, de amarmos significa conseguir estarem juntos. Metade é solidão, a outra metade é uma parte do que você quer que seja. Confuso. 

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